Manuel Luís Goucha esclarece polémica sobre funeral do Papa Francisco
Manuel Luís Goucha, um dos rostos mais respeitados da televisão portuguesa, viu-se recentemente envolvido numa polémica após ser anunciado como apresentador da transmissão do funeral do Papa Francisco, este sábado, 26 de abril, no Vaticano.
Apesar de ser agnóstico, Goucha respondeu de forma clara e elegante às críticas dos internautas.
“Sinto-me lisonjeado com o convite”, afirma Goucha
Em entrevista à revista TV 7 Dias, o apresentador de 70 anos revelou sentir-se “muito lisonjeado” pelo convite feito por José Eduardo Moniz.
Preparou-se a fundo para a emissão especial, contando com o apoio do jornalista Joaquim Franco, especialista em temas religiosos.
Diferença entre agnosticismo e ateísmo
Manuel Luís Goucha esclarece a sua posição religiosa
Face às críticas, Goucha explicou a diferença entre ser ateu e ser agnóstico:
“Um ateu recusa tudo o que é fé e espiritualidade. Um agnóstico não, mantém uma porta aberta para o que não é discutível.”
O apresentador sublinhou ainda:
“Eu não discuto Deus, porque Deus não é visível.”
O profissionalismo acima de crenças pessoais
Goucha relembra coberturas de grandes eventos
Manuel Luís Goucha recordou o seu historial de profissionalismo, tendo conduzido transmissões de eventos como os jubileus da rainha Isabel II, casamentos reais e a coroação do rei Carlos III:
“É o meu trabalho como profissional de televisão e faço-o da melhor maneira possível, com os elementos que tenho à disposição.”
Interesse genuíno pelo Vaticano e a história da Igreja
Apesar de não se assumir religioso, Goucha revelou ter um grande interesse pelo Vaticano e pela história da Igreja Católica:
“O Vaticano interessa-me muito pelo poder que exerce na massificação das almas, tal como me interessam as questões da monarquia e da república.”
Goucha reafirma o seu compromisso com o público
Mais uma vez, Manuel Luís Goucha demonstra porque é um dos grandes nomes da comunicação em Portugal: com conhecimento, respeito e profissionalismo, mostra que a fé ou a ausência dela nunca o impediram — nem impedirão — de emocionar e informar o público com excelência.